Cristóvão da Silveira
Cristóvão da Silveira, O.S.A. | |
---|---|
Arcebispo da Igreja Católica | |
Arcebispo de Goa | |
Título |
Primaz do Oriente |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação episcopal | 7 de junho de 1671 |
Nomeado arcebispo | 22 de dezembro de 1670 |
Brasão arquiepiscopal | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Angra 12 de março de 1614 |
Morte | Goa 9 de abril de 1673 (60 anos) |
dados em catholic-hierarchy.org Arcebispos Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Dom Frei Cristóvão da Silveira, O.S.A. (Angra, 12 de março de 1614 — A caminho de Goa Velha, 9 de abril de 1673) foi um escritor e prelado português, arcebispo de Goa e Primaz do Oriente nomeado em 1670, consagrado em 7 de junho de 1671. Faleceu quando estava a caminho da arquidiocese. Deixou manuscritos Curso de toda a philosophia e um Tratado da sciencia de Deus, em latim, guardados no Convento da Graça, em Lisboa.[1][2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu em Angra a 12 de março de 1614, filho do capitão Cristóvão de Lemos de Mendonça e de D. Inês da Silveira Borges. Era religioso da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, tendo-se recolhido ao Convento de Nossa Senhora da Graça, em Lisboa, onde professou a 14 de outubro de 1632.[2][4]
Tranferiu-se para Coimbra, onde em 1666 foi reitor do Colégio dos Agostinianos de Coimbra e onde se dedicou ao ensino e à escrita. Desse labor conhecem-se dois manuscritos em latim intitulados Cursus Totius Philosophiae ad Mentem D. Augustini (Curso de toda a filosofia) e Tractactus de Scientia Dei (Tratado da ciência de Deus).[5] Estes manuscritos conservavam-se na livraria do Convento da Graça, de Lisboa.[2]
D. Pedro II, sendo ainda regente do reino, elegeu-o XII Arcebispo de Goa, sendo confirmado pela bula de Clemente X, Graties divinae praemium de 22 de dezembro de 1670. Foi consagrado em 7 de junho de 1671, no Convento da Graça de Lisboa, tendo como consagrante o núncio apostólico D. Francesco Ravizza, bispo titular de Sidon.[6] Para além de Primaz da Índia, era membro do Conselho do rei de Portugal.[2]
Partiu para a Índia em 1672, mas foi acometido de grave doença morrendo na viagem a 9 de abril de 1673, entrando em Goa já cadáver para ser sepultado na capela-mor da Sé Catedral de Santa Catarina, onde o seu túmulo é mantido.[7]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Silveira (D. frei Cristóvão da)» no Dicionário histórico de Portugal.
- ↑ a b c d «Silveira, D. Fr. Cristóvão» na Enciclopédia Açoriana.
- ↑ Fortunato de Almeida, História da Igreja em Portugal, vol. II, pp. 701-702 (da nova edição dir. por Damião Peres). Lisboa-Porto, Livraria Civilização Editora, 1971.
- ↑ Arquivo dos Açores (1983), 2.ª ed., Ponta Delgada, Universidade dos Açores, XIII: 575-576.
- ↑ Machado, D. B. (1965), Bibliotheca Lusitana, 3.ª ed., Lisboa, Atlântida, I: 587.
- ↑ Catholic Hierarchy: «Archbishop Cristovão da Silveira, O.S.A. †».
- ↑ José Augusto Pereira, Padres Açoreanos. Bispos, Publicistas, Religiosos, p. 11. Angra do Heroísmo, União Gráfica Angrense, 1939.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Dicionário Histórico de Portugal»
- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
Precedido por Francisco dos Mártires |
Arcebispo de Goa 1670 — 1673 |
Sucedido por António Brandão |